domingo, 21 de agosto de 2011

Finitude


Choro debruçado sobre seu sepulcro
Meu amor se foi, está longe de mim
Meu coração afogado na tristeza que não consigo exprimir
Sufocado em meu próprio corpo, sinto a vida esvair-se de mim
Como o sorriso diante de um espectro.


Levanto, tento caminhar
Caio novamente, meu corpo dói
Não sinto mais minha alma
Olho para você refugiado em seu mundo de tijolos e concreto
Recuso-me a deixar-te aqui nesse deserto de homens.


Olhe! Uma estrela! Ela quer me levar!
Mas eu não quero ir! Deixe-me ficar!
Não há mais nada que possa fazer!
Deixe-me, apenas, morrer em paz....

Nara Ebres Bachinski

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