Choro debruçado sobre seu sepulcro
Meu amor se foi, está longe de mim
Meu coração afogado na tristeza que não consigo exprimir
Sufocado em meu próprio corpo, sinto a vida esvair-se de mim
Como o sorriso diante de um espectro.
Levanto, tento caminhar
Caio novamente, meu corpo dói
Não sinto mais minha alma
Olho para você refugiado em seu mundo de tijolos e concreto
Recuso-me a deixar-te aqui nesse deserto de homens.
Olhe! Uma estrela! Ela quer me levar!
Mas eu não quero ir! Deixe-me ficar!
Não há mais nada que possa fazer!
Deixe-me, apenas, morrer em paz....
Nara Ebres Bachinski
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