sábado, 12 de novembro de 2011

Destino

Nascemos de vértebras negras
Tão ardentes quanto o fogo, amargas como o inferno
Libertados de almas infames
Gritos nos rodeiam e nunca nos encontram
Como um lago negro contínuo
Tão infeliz quanto uma flor
Quando perde a cor de um belo amor
Vamos seguindo no mundo
Perdidos entre vultos de almas perseguidas
De amores infelizes
Com gritos de dor
Vivemos a vagar pelo deserto da escuridão
Onde perdidos estão
Sem se tocarem as mãos, continuam a vagar
Nas belas noites escuras e quentes
Que queimam minha pele e destrói meus entes
Vamos seguindo nos belos afluentes de um caminho infinito.

Um comentário:

  1. Puxa q D+. Tenho uma poesia q formaria um belo par com essa. Ambas se cruzam pelo mesmo "caminho". heh

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